quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Hanna Barbeira

Por cá, cá se vai andando, uns dias melhor outros pior, com a cabeça entre as orelhas. No fim de semana fartou-se de chover a potes por culpa da Hanna, esse furaçãozito que matou gente de terceiro mundo e ensopou as estradas do estado de Nova Iorque.Neste estado limitou-se a ser tempestade tropical, e pelos vistos, assim é costume. Não se ouve falar de furacões em Nova Iorque. De vez em quando uns aviões ou uns Godzillas, mas furacões não.

É a época dos furacões pelos states e as pessoas levam isto na boa. O próximo tem nome de quem espancou a Tina Turner. E depois desse o a seguir terá nome de mulher. Uma vez macho, outra vez fêmea, para não estragar as quotas. É como a senhora Palin e o velho McCain, mas isso são outras tempestades... A mim isto das intempéries ainda me faz uma certa confusão. É isso e as trovoadas com raios e trovões que de vez em quando aparecem e desaparecem a meio do dia. Mas já se sabe. Outros sítios, outros costumes, outras formas de estar, outras formas de chover.

Entretanto, quando o céu abre, dá-se uns mergulhos nas águas fétidas da baía, joga-se Ultimate Frisbee ou voleibol, aproveita-se os pores do sol e sua-se com o calor húmido. Isto tudo, nos intervalos do trabalho, que é muito, e ainda bem que assim o é. O que mais me poderia pôr maluco nesta altura é estar aqui a perder o meu tempo.

Sem comentários: